Relacionamentos & Amor

Amor adulto, para mim, é a dança entre clareza e afeto. Eu implemento acordos de convivência, instituo uma comunicação que respeita a minha verdade e a do outro e concluo ciclos com dignidade quando é necessário. O Baguá me lembra que relacionar-se é criar um terceiro espaço — o “nós” — que precisa de cuidado. A Ânima oferece presença, escuta e ternura (Yin). O Ânimus firma combinados, horários, prioridades e fronteiras (Yang). Sem doçura, vira contrato frio; sem estrutura, vira confusão. Eu busco o entre: calor com direção.

Nesta categoria, escrevo sobre responsabilidade afetiva, desejo que atravessa a rotina, dinheiro a dois com transparência, tecnologia e privacidade, ciúme e insegurança vistos de frente, perdão possível e recomeços verdadeiros. Eu não promovo relações perfeitas; eu pratico relações conscientes: menos discurso, mais atitude diária — microgestos, conversas curtas e honestas, pausas que salvam.

Três movimentos que me guiam: 1) nomear necessidades (o que é importante para mim, sem dramatização); 2) criar acordos revisáveis (o contrato vivo do casal, que evolui); 3) cuidar do corpo da relação (tempo de qualidade, rituais simples, celebrar passos). Aqui, amar não é vencer; é crescer juntas(os) com respeito e alegria.